Diz-me, diz-me, diz-me o que te vai na alma
Enche-te de coragem e fala, grita ou sussurra
Juro que não vou perder a minha calma
Silêncio, fechas-te em copa, retrais a tua mão
Quero ajudar mas só sabes dizer que não
Entranha-se a estranheza no que era a intimidade
Tolerância a caminho do zero, Hulk irascível
Compreender é tudo o que quero, dá-me uma abertura
Diz-me, diz-me, diz-me o que te vai na alma
Enche-te de coragem e fala, grita ou sussurra
Juro que não vou perder a minha calma
Vivência que se torna tortura, algo que já não perdura
Qual o nosso destino? Sinto-me à pendura!
Limpa os pratos, escreve no quadro, envia um SMS ou tecla-me no messenger
Traduz-me essa ausência, dá-me clarividência!
Diz-me, diz-me, diz-me o que te vai na alma
Enche-te de coragem e fala, grita ou sussurra
Juro que não vou perder a minha calma
Estou a ficar contaminado, cada vez mais quero ser cego e surdo
Construir um muro que me deixe seguro
Se ainda sentes amor acaba com este horror
Decide se nos queres ou se apenas te vês só
Diz-me, diz-me, diz-me o que te vai na alma
Enche-te de coragem e fala, grita ou sussurra
Juro que não vou perder a minha calma
Não quero ser a tua prisão nem que tu sejas o meu grilhão
Só quero ouvir o que estás a sentir
Se errei quero saber para poder corrigir, se erraste quero saber para poder perdoar
Diz-me, diz-me, diz-me o que te vai na alma
Enche-te de coragem e fala, grita ou sussurra
Juro que não vou perder a minha calma
@By me in 2008-10-14
Sunday, 1 March 2009
Uma ida à praia
Olho o mar que me preenche o vazio onde outrora morava a esperança
Simples tiques da praia que me alheiam
Desde o roar das ondas, as rotas das gaivotas e os trilhos dos cães que se passeiam
Não sou o único que aqui se transforma num simples grão de areia
Inconsequente, invísivel, dormente em estado de contínua apneia
Santa paz perturbada por rituais de mães de Santo que rogam ao mar que lhes devolva o rumo perdido
Praia das absolvições, restituidora de emoções
Crias paladinos a partir de stressados citadinos
O teu respirar hipnótico leva-nos a encontrar-nos como se fôssemos um fóssil coberto por camadas de emoções, comportamentos e opiniões impostas por outros
Aqui somos nós, sem receios, sem dores, amores e pudores
Pelo menos até que a maré nos alcance
@By me in 2008-10-14
Simples tiques da praia que me alheiam
Desde o roar das ondas, as rotas das gaivotas e os trilhos dos cães que se passeiam
Não sou o único que aqui se transforma num simples grão de areia
Inconsequente, invísivel, dormente em estado de contínua apneia
Santa paz perturbada por rituais de mães de Santo que rogam ao mar que lhes devolva o rumo perdido
Praia das absolvições, restituidora de emoções
Crias paladinos a partir de stressados citadinos
O teu respirar hipnótico leva-nos a encontrar-nos como se fôssemos um fóssil coberto por camadas de emoções, comportamentos e opiniões impostas por outros
Aqui somos nós, sem receios, sem dores, amores e pudores
Pelo menos até que a maré nos alcance
@By me in 2008-10-14
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